quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MÓDULO 02 - Gestão da biblioteca escolar






CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA EM AUXILIAR DE BIBLIOTECA

Eixos tecnológicos: Desenvolvimento educacional e social

Professora: Maria Stella Mendes Silva.

Local: Escola Municipal Dr. José Miranda Chaves

Rio Casca, setembro 2013 – MG.

 IFMG.

 

MÓDULO 02

Gestão da biblioteca escolar
A Biblioteca Escolar assume atualmente, na escola, um papel preponderante e decisivo no apoio ao Ensino-Aprendizagem e no processo educativo, em diversos domínios: no desenvolvimento das literárias, das competências de informação, da consciência cultural e social.
A evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação e a crescente importância conferida à informação e ao seu valor como recurso essencial para a construção do conhecimento, confere às bibliotecas escolares novas funções, exigindo profissionais habilitados.
Assim pretende-se, dotar os professores bibliotecários e suas equipes das ferramentas e conhecimentos necessários à organização, tratamento técnico, gestão e planejamento de serviços da Biblioteca Escolar, de modo a responder às exigências da escola atual.
Só assim, as Bibliotecas Escolares poderão constituir-se como parceiros indispensáveis na formação das crianças e jovens, contribuindo efetivamente para o sucesso escolar e educativo.
A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na escola, ajudando os alunos na procura de informação e na construção do conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.
Missão da Biblioteca Escolar.
A biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os alunos tornarem-se e mais informados e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação. A Biblioteca Escolar proporciona recursos que complementam e enriquecem os manuais escolares e os materiais e metodologias de ensino. As bibliotecas escolares devem disponibilizar os seus serviços de igual modo a todos os membros da comunidade escolar.
Objetivos da Biblioteca Escolar
Os objetivos seguintes são essenciais ao desenvolvimento da literária, das competências de informação, do ensino-aprendizagem e da cultura e correspondem a serviços básicos da biblioteca escolar:
§  criar e manter nas crianças o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida.
§  proporcionar a aquisição de novos conhecimentos, ajudar a compreensão e o desenvolvimento da imaginação e o lazer.
§  trabalhar com alunos, professores e também com os país.
§  promover a leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto de todos os alunos.
Equipe da Biblioteca Escolar
Na nossa biblioteca temos uma professora bibliotecária, a professora Helena. Ela é uma professora qualificada e responsável pela gestão da biblioteca escolar.
Trabalho realizado por:
Cirilo, Marcos, Mª Madalena e Lúcia
turma 4º B
Guia do Utilizador
O Guia do Utilizador tem por finalidade documentar e apoiar o utilizador no que concerne aos serviços e recursos disponíveis na biblioteca. Define os espaços físicos, a utilização do equipamento, o acesso à Informação e fundo documental, os serviços de que pode usufruir, bem como um conjunto de Informações básicas indispensáveis à utilização da biblioteca.
 
Fique por dentro das novidades!!!
Programas governamentais que oferecem livros a escolas públicas: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-biblioteca-da-escola
 
Softwares para gestão de acervo em bibliotecas
Três sugestões de programas para gerenciar o acervo e controlar empréstimos de livros
 
Conforme o acervo da biblioteca cresce, o controle sobre entrada e saída de livros vai ficando mais complicado. O uso de um programa de computador pode facilitar o trabalho do bibliotecário ou professor responsável pelos materiais. Indicamos abaixo três opções de  softwares livres que podem ser instalados gratuitamente com a ajuda de um técnico de informática.
 


*       Biblivre
*       Gnuteca
*       Openbiblio


Como formar leitores literários







 

Formação de professores

*      Reportagem
Nunca é tarde para gostar de ler





*      Projeto institucional
Formação de professores leitores


 

O papel dos gestores







*      Vídeos
Como organizar uma biblioteca




 

Desejo para você uma ótima pesquisa. Carinhosamente um grande abraço... Stella

IFMG  - PRONATEC - Rio Casca, 18/09/2013
 
 
 

 
 
  
 O que é uma biblioteca?
 
Quando falamos de biblioteca, qual é a primeira ideia que vem à sua cabeça?
Veja como Ferreira (1986, p. 253) define no dicionário a palavra biblioteca:
 1. Coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, organizada para estudo, leitura e consulta.
 2. Edifício ou recinto onde se instala essa coleção.
 3. Estante ou outro móvel onde se guardam e/ou ordenam os livros.
 
Comunicação visual e sinalização nas bibliotecas escolares.
Atividade oral.
  •     Você já tentou ir a algum lugar e não conseguiu, por falta de informação ou por não conhecer? Como você se sentiu? Pensando assim, podemos imaginar a importância da comunicação visual e sinalização em nosso dia a dia.
Os materiais mais utilizados na sinalização das bibliotecas escolares:
Plástico
Acrílico
Aço inoxidável
MDF (Medium-Density Fireboard), placa de fibra de madeira de média densidade
Placa imantada
A sinalização adequada deve considerar não somente a biblioteca, mas também a estrutura educacional na qual está inserida. Para isso, é necessário avaliar o layout*, conhecer o comportamento da comunidade escolar, considerar o tráfego, estabelecer o conteúdo da informação e a localização da sinalização, definir o material, os tipos dos caracteres e as cores.

 
Com uma sinalização bem feita, podemos localizar e identificar a biblioteca; orientar os usuários ao acesso e uso do acervo; criar recursos e áreas de serviços de tal maneira, que sejam imediatamente reconhecidos; informar regulamentos, horários e fatos especiais; fornecer informações instrucionais e notificar mudanças ou condições temporárias. Além de deixar a biblioteca escolar mais organizada, agradável e bonita.

 
O perfil operacional da pessoa que atende aos usuários da biblioteca deve apresentar as seguintes qualidades:
Atenção (observação do pormenor);
Sensibilidade (“sentir” o usuário);
Compromisso (bem-estar do cliente);
Bom senso (discernir entre o que pode e não pode ser feito);
Iniciativa (proatividade);
A percepção que o usuário tem do atendimento e do serviço que lhe é proporcionado é determinante para a imagem que cria da instituição escolar.
 
Gestor de biblioteca escolar no atendimento ao usuário com necessidades especiais deve:
  
Reconhecer formas adequadas de atendimento aos diferentes públicos da biblioteca escolar;
Conhecer a legislação que orienta o atendimento aos portadores de necessidades especiais;
Pensar em novas formas de relação que possibilitem constituir vínculos sociais e formem um modelo de sociedade sem exclusão, ou indiferença.
 








 
O perfil operacional da pessoa que atende aos usuários da biblioteca deve apresentar as seguintes qualidades:

Atenção (observação do pormenor);
Sensibilidade (“sentir” o usuário);
Compromisso (bem-estar do cliente);
Bom senso (discernir entre o que pode e não pode ser feito);
Iniciativa (proatividade);
A percepção que o usuário tem do atendimento e do serviço que lhe é proporcionado é determinante para a imagem que cria da instituição escolar.
 
 
 
 
Conclui-se que a biblioteca escolar é mágica, é lúdica... não importa seu tamanho, seu layout. Sabemos que seus usuários, principalmente as crianças, são apaixonados por esse setor, pois, em uma biblioteca, de qualquer escola, no momento em que você abre as portas e disponibiliza material bibliográfico ilustrativo, próprio para cada idade, acontece o que eu chamo de “Encontro com o livro”, aquele momento em que leitor e livro se encontram
 
 
 
Atividade : Momento do vídeo em sala de aula
 
 
Nenhum a Menos
 
Filme singelo, dirigido por Zhang Yimou com uma câmera sutil, em estilo apenas parcialmente ficcional, “Nenhum a Menos” revela as condições da educação na zona rural chinesa. O diretor flagra uma escola primária em estado precário, na remota aldeia de Shuiquan, na qual os recursos são tão reduzidos que seu titular, Gao, é obrigado a reservar um giz para cada dia letivo.
Quando sua mãe adoece, o professor é obrigado a se retirar por algum tempo, com o objetivo de visitá-la, pois está à beira da morte. O prefeito da pequena localidade, porém, não consegue encontrar um substituto que aceite trabalhar nestas condições. Só lhe resta contratar a única voluntária, Wei Minzhi, de apenas 13 anos, que mal tem recursos intelectuais para transmitir aos alunos. Na verdade, ela mesma só cursou o primário. A garota deverá permanecer por um mês na escola, a qual será também sua morada temporária, compartilhada com mais alguns estudantes.
Embora desprovida de qualquer experiência, ela revela ter, apesar de sua aparente timidez crônica, uma persistência e uma fibra surpreendentes. Mais que lhe orientar quanto ao que deve passar de conteúdo para seus alunos, o Professor Gao lhe reserva uma árdua missão. Preocupado com a constante evasão escolar, ele lhe recomenda que mantenha todos os estudantes na escola, e não deixe nenhum partir.
Obcecada com esta ideia, ela faz tudo para impedir que uma de suas alunas, talentosa atleta, seja levada para a cidade, onde treinará para aperfeiçoar seu dom. Impotente diante desta realidade, ela não permitirá que nenhum outro estudante parta da pequena escola. A realidade, porém, transcede seus modestos planos, e ameaça retirar de sua pequena comunidade mais um aluno.
Órfão de pai, integrante de uma família muito pobre, repleta de dívidas, o pequeno Zhang Huike é obrigado a deixar a escola e ir para a cidade trabalhar. Inconformada, a professora parte em busca de seu aluno; impedida de embarcar como clandestina em um ônibus, ela segue a pé sua jornada repleta de emoções e desafios.
À vida na escola rural, em que os alunos são obrigados a copiar o que a garota escreve na lousa, inconsciente de seu significado, sem condições de explicar seu conteúdo, é contraposta a vida urbana, a qual se revela cruel aos marginalizados, aos desprovidos de recursos financeiros.
Este filme, protagonizado por atores amadores, com as falas, principalmente as infantis, improvisadas, realça o realismo do enredo, que muitas vezes é a perfeita tradução da própria existência dos intérpretes. O resultado é tão criativo, rico e transbordante de emoção, que a obra conquistou o prêmio de melhor filme do Festival de Veneza de 1999. Aliás, o segundo do diretor, que já havia conquistado o Leão de Ouro por sua criação anterior, A História de Qiu Ju.
Fonte:
Nenhum a Menos. Direção: Zhang Yimou. China, 1999, 106 minutos. Elenco: Wei Minzhi, Zhang Huike, Tian Zhenda, Gao Enman, Sun Zhimei.
http://www.terra.com.br/cinema/drama/nenhum.htm
 
 

 
 
 
Bibliografia:
1. Gestão da educação. 2. Escola pública. I. Dourado, Luiz Fernandes. II. Título. III. Série.
CAMPELLO, Bernadete Santos. Biblioteca escolar. 2.ed. Belo Horizonte: Autentica
CAMPELLO, Bernadete Santos. Letramento informacional: função educativa do bibliotecário na escola. Belo Horizonte : Autêntica, 2009.
KUHLTHAU, C. C. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. Trad. e adapt. por Bernadete Santos Campello et al. 2. ed., 2 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
MARTÍ LAHERA, Y. Alfabetización informacional: análisis y gestión. Buenos Aires : Alfagrama, 2007.
NARANJO VÉLEZ, E.; RENDÓN GIRALDO, N. E. GIRALDO ARRANDONDO, C. M. Evolución y tendências de la formación de usuarios. Medellín : Universidad de Antioquiam, 2006.
COMPLEMENTAR
ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES. Information Literacy competency for higher education. Chicago: ALA, 2000. Disponível em: <http://www.ala.org/acrl/ilcomstan.html > Acesso em: 06 jan. 2007.
CAMPELLO, Bernadete Santos. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ciência da informação, v.32, n.3, p.28-37, set./dez. 2003.
CAMPELLO, Bernadete Santos. Biblioteca escolar: conhecimentos que sustentam a prática. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. (e-book)
DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information Literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 1, p. 23-35, jan./abr. 2003.
LAU, Jesus. Diretrizes sobre desenvolvimento de habilidades em informação para a aprendizagem permanente. Tradução de Regina Belluzzo. IFLA, 2007.
DECLARAÇÃO de Maceió sobre a Competência em Informação. http://www.cfb.org.br/UserFiles/File/Declaracao%20de%20Maceio%20sobre%20Competencia%20em%20Informacao.pdf.
WEBB J.; POWIS, C. Teaching information skills: theory and practice. London : Facet Publishing, 2004

 
 
 
 

 

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