CURSO DE
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA EM AUXILIAR DE BIBLIOTECA
Eixos
tecnológicos: Desenvolvimento educacional e social
Professora:
Maria Stella Mendes Silva.
Local:
Escola Municipal Dr. José Miranda Chaves
Rio
Casca, setembro 2013 – MG.
IFMG.
MÓDULO 02
Gestão da biblioteca escolar
A Biblioteca
Escolar assume atualmente, na escola, um papel preponderante e decisivo no
apoio ao Ensino-Aprendizagem e no processo educativo, em diversos domínios: no
desenvolvimento das literárias, das competências de informação, da consciência
cultural e social.
A evolução das
Tecnologias de Informação e Comunicação e a crescente importância conferida à
informação e ao seu valor como recurso essencial para a construção do conhecimento,
confere às bibliotecas escolares novas funções, exigindo profissionais
habilitados.
Assim
pretende-se, dotar os professores bibliotecários e suas equipes das ferramentas
e conhecimentos necessários à organização, tratamento técnico, gestão e planejamento
de serviços da Biblioteca Escolar, de modo a responder às exigências da escola
atual.
Só assim, as
Bibliotecas Escolares poderão constituir-se como parceiros indispensáveis na
formação das crianças e jovens, contribuindo efetivamente para o sucesso
escolar e educativo.
A biblioteca
escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos
na escola, ajudando os alunos na procura de informação e na construção do
conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências para a
aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes
tornarem-se cidadãos responsáveis.
Missão da Biblioteca Escolar.
A biblioteca
escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem
a todos os alunos tornarem-se e mais informados e utilizadores efetivos da
informação em todos os suportes e meios de comunicação. A Biblioteca Escolar
proporciona recursos que complementam e enriquecem os manuais escolares e os
materiais e metodologias de ensino. As bibliotecas escolares devem
disponibilizar os seus serviços de igual modo a todos os membros da comunidade
escolar.
Objetivos da Biblioteca Escolar
Os objetivos
seguintes são essenciais ao desenvolvimento da literária, das competências de
informação, do ensino-aprendizagem e da cultura e correspondem a serviços
básicos da biblioteca escolar:
§ criar e manter
nas crianças o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização
das bibliotecas ao longo da vida.
§ proporcionar a
aquisição de novos conhecimentos, ajudar a compreensão e o desenvolvimento da
imaginação e o lazer.
§ trabalhar com
alunos, professores e também com os país.
§ promover a
leitura, os recursos e serviços da biblioteca escolar junto de todos os alunos.
Equipe da Biblioteca Escolar
Na nossa
biblioteca temos uma professora bibliotecária, a professora Helena. Ela é uma
professora qualificada e responsável pela gestão da biblioteca escolar.
Trabalho
realizado por:
Cirilo, Marcos, Mª Madalena e Lúcia
turma 4º B
Cirilo, Marcos, Mª Madalena e Lúcia
turma 4º B
Guia do Utilizador
O Guia do Utilizador tem por finalidade documentar e apoiar o utilizador
no que concerne aos serviços e recursos disponíveis na biblioteca. Define os
espaços físicos, a utilização do equipamento, o acesso à Informação e fundo
documental, os serviços de que pode usufruir, bem como um conjunto de
Informações básicas indispensáveis à utilização da biblioteca.
Fique por dentro das novidades!!!
Programas
governamentais que oferecem livros a escolas públicas: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-biblioteca-da-escola
Softwares para gestão de acervo em bibliotecas
Três sugestões de programas para gerenciar o acervo
e controlar empréstimos de livros
Conforme o acervo da biblioteca cresce, o
controle sobre entrada e saída de livros vai ficando mais complicado. O uso de
um programa de computador pode facilitar o trabalho do bibliotecário ou
professor responsável pelos materiais. Indicamos abaixo três opções de
softwares livres que podem ser instalados gratuitamente com a ajuda de um
técnico de informática.
Como formar leitores literários
Formação de professores
O papel dos gestores
Desejo para você uma ótima pesquisa.
Carinhosamente um grande abraço... Stella
IFMG
- PRONATEC - Rio Casca, 18/09/2013
O que é uma biblioteca?
Quando falamos de biblioteca, qual é a primeira ideia que vem à sua cabeça?
Veja como Ferreira (1986, p. 253) define no dicionário a palavra biblioteca:
1. Coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, organizada para estudo, leitura e consulta.
2. Edifício ou recinto onde se instala essa coleção.
3. Estante ou outro móvel onde se guardam e/ou ordenam os livros.
Comunicação
visual e sinalização nas bibliotecas escolares.
•Atividade oral.
- Você já tentou ir a algum lugar e não conseguiu, por falta de informação ou por não conhecer? Como você se sentiu? Pensando assim, podemos imaginar a importância da comunicação visual e sinalização em nosso dia a dia.
Os materiais mais utilizados na sinalização
das bibliotecas escolares:
•Plástico
•Acrílico
•Aço
inoxidável
•MDF (Medium-Density Fireboard), placa de fibra de
madeira de média densidade
•Placa
imantada
A
sinalização adequada deve considerar não somente a biblioteca, mas também a
estrutura educacional na qual está inserida. Para isso, é necessário avaliar o
layout*, conhecer o comportamento da comunidade escolar, considerar o tráfego,
estabelecer o conteúdo da informação e a localização da sinalização, definir o
material, os tipos dos caracteres e as cores.
Com
uma sinalização bem feita, podemos localizar e identificar a biblioteca;
orientar os usuários ao acesso e uso do acervo; criar recursos e áreas de
serviços de tal maneira, que sejam imediatamente reconhecidos; informar
regulamentos, horários e fatos especiais; fornecer informações instrucionais e
notificar mudanças ou condições temporárias. Além de deixar a biblioteca
escolar mais organizada, agradável e bonita.
O perfil operacional da pessoa que atende aos
usuários da biblioteca deve apresentar as seguintes qualidades:
•Atenção
(observação do pormenor);
•Sensibilidade
(“sentir” o usuário);
•Compromisso
(bem-estar do cliente);
•Bom
senso (discernir entre o que pode e não pode ser feito);
•Iniciativa
(proatividade);
•A
percepção que o usuário tem do atendimento e do serviço que lhe é proporcionado
é determinante para a imagem que cria da instituição escolar.
Gestor de biblioteca escolar no atendimento ao
usuário com necessidades especiais deve:
•Reconhecer
formas adequadas de atendimento aos diferentes públicos da biblioteca escolar;
•Conhecer
a legislação que orienta o atendimento aos portadores de necessidades
especiais;
•Pensar
em novas formas de relação que possibilitem constituir vínculos sociais e
formem um modelo de sociedade sem exclusão, ou indiferença.
![](https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1240600_569947416374837_488953111_n.jpg)
![](https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/73589_569947443041501_1995104939_n.jpg)
![](https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/1256528_569947556374823_1366918429_n.jpg)
![](https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/1234574_569947689708143_1385272631_n.jpg)
O perfil operacional da pessoa que atende aos usuários da biblioteca deve apresentar as seguintes qualidades:
Atenção (observação do pormenor);
Sensibilidade (“sentir” o usuário);
Compromisso (bem-estar do cliente);
Bom senso (discernir entre o que pode e não pode ser feito);
Iniciativa (proatividade);
A percepção que o usuário tem do atendimento e do serviço que lhe é proporcionado é determinante para a imagem que cria da instituição escolar.
Atenção (observação do pormenor);
Sensibilidade (“sentir” o usuário);
Compromisso (bem-estar do cliente);
Bom senso (discernir entre o que pode e não pode ser feito);
Iniciativa (proatividade);
A percepção que o usuário tem do atendimento e do serviço que lhe é proporcionado é determinante para a imagem que cria da instituição escolar.
![](https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/1378845_569948186374760_414701254_n.jpg)
![](https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/1236049_569948026374776_1198025000_n.jpg)
![](https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/559405_569947533041492_94598279_n.jpg)
Conclui-se que a biblioteca escolar é mágica, é lúdica... não importa seu tamanho, seu layout. Sabemos que seus usuários, principalmente as crianças, são apaixonados por esse setor, pois, em uma biblioteca, de qualquer escola, no momento em que você abre as portas e disponibiliza material bibliográfico ilustrativo, próprio para cada idade, acontece o que eu chamo de “Encontro com o livro”, aquele momento em que leitor e livro se encontram
![](https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1235117_569947956374783_627453282_n.jpg)
Atividade : Momento do vídeo em sala de aula
Nenhum a Menos
Filme
singelo, dirigido por Zhang Yimou com uma câmera sutil, em estilo apenas
parcialmente ficcional, “Nenhum a Menos” revela as condições da educação
na zona rural chinesa. O diretor flagra uma escola primária em estado precário,
na remota aldeia de Shuiquan, na qual os recursos são tão reduzidos que seu
titular, Gao, é obrigado a reservar um giz para cada dia letivo.
Quando sua mãe
adoece, o professor é obrigado a se retirar por algum tempo, com o objetivo de
visitá-la, pois está à beira da morte. O prefeito da pequena localidade, porém,
não consegue encontrar um substituto que aceite trabalhar nestas condições. Só
lhe resta contratar a única voluntária, Wei Minzhi, de apenas 13 anos, que mal
tem recursos intelectuais para transmitir aos alunos. Na verdade, ela mesma só
cursou o primário. A garota deverá permanecer por um mês na escola, a qual será
também sua morada temporária, compartilhada com mais alguns estudantes.
Embora desprovida de
qualquer experiência, ela revela ter, apesar de sua aparente timidez crônica,
uma persistência e uma fibra surpreendentes. Mais que lhe orientar quanto ao
que deve passar de conteúdo para seus alunos, o Professor Gao lhe reserva uma
árdua missão. Preocupado com a constante evasão escolar, ele lhe recomenda que
mantenha todos os estudantes na escola, e não deixe nenhum partir.
Obcecada com esta
ideia, ela faz tudo para impedir que uma de suas alunas, talentosa atleta, seja
levada para a cidade, onde treinará para aperfeiçoar seu dom. Impotente diante
desta realidade, ela não permitirá que nenhum outro estudante parta da pequena escola.
A realidade, porém, transcede seus modestos planos, e ameaça retirar de sua
pequena comunidade mais um aluno.
Órfão de pai,
integrante de uma família muito pobre, repleta de dívidas, o pequeno Zhang
Huike é obrigado a deixar a escola e ir para a cidade trabalhar. Inconformada,
a professora parte em busca de seu aluno; impedida de embarcar como clandestina
em um ônibus, ela segue a pé sua jornada repleta de emoções e desafios.
À vida na escola
rural, em que os alunos são obrigados a copiar o que a garota escreve na lousa,
inconsciente de seu significado, sem condições de explicar seu conteúdo, é
contraposta a vida urbana, a qual se revela cruel aos marginalizados, aos
desprovidos de recursos financeiros.
Este filme,
protagonizado por atores amadores, com as falas, principalmente as infantis,
improvisadas, realça o realismo do enredo, que muitas vezes é a perfeita
tradução da própria existência dos intérpretes. O resultado é tão criativo,
rico e transbordante de emoção, que a obra conquistou o prêmio de melhor filme
do Festival de Veneza de 1999. Aliás, o segundo do diretor, que já havia
conquistado o Leão de Ouro por sua criação anterior, A História de Qiu Ju.
Fonte:
Nenhum a Menos. Direção: Zhang Yimou. China, 1999, 106 minutos. Elenco: Wei Minzhi, Zhang Huike, Tian Zhenda, Gao Enman, Sun Zhimei.
http://www.terra.com.br/cinema/drama/nenhum.htm
Nenhum a Menos. Direção: Zhang Yimou. China, 1999, 106 minutos. Elenco: Wei Minzhi, Zhang Huike, Tian Zhenda, Gao Enman, Sun Zhimei.
http://www.terra.com.br/cinema/drama/nenhum.htm
Bibliografia:
1. Gestão da educação. 2. Escola pública. I. Dourado, Luiz Fernandes. II. Título. III. Série.
CAMPELLO, Bernadete Santos. Biblioteca escolar. 2.ed. Belo Horizonte: Autentica
CAMPELLO, Bernadete Santos. Letramento informacional: função educativa do bibliotecário na escola. Belo Horizonte : Autêntica, 2009.
KUHLTHAU, C. C. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. Trad. e adapt. por Bernadete Santos Campello et al. 2. ed., 2 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
MARTÍ LAHERA, Y. Alfabetización informacional: análisis y gestión. Buenos Aires : Alfagrama, 2007.
NARANJO VÉLEZ, E.; RENDÓN GIRALDO, N. E. GIRALDO ARRANDONDO, C. M. Evolución y tendências de la formación de usuarios. Medellín : Universidad de Antioquiam, 2006.
COMPLEMENTAR
ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES. Information Literacy competency for higher education. Chicago: ALA, 2000. Disponível em: <http://www.ala.org/acrl/ilcomstan.html > Acesso em: 06 jan. 2007.
CAMPELLO, Bernadete Santos. O movimento da competência informacional: uma perspectiva para o letramento informacional. Ciência da informação, v.32, n.3, p.28-37, set./dez. 2003.
CAMPELLO, Bernadete Santos. Biblioteca escolar: conhecimentos que sustentam a prática. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. (e-book)
DUDZIAK, Elisabeth Adriana. Information Literacy: princípios, filosofia e prática. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 1, p. 23-35, jan./abr. 2003.
LAU, Jesus. Diretrizes sobre desenvolvimento de habilidades em informação para a aprendizagem permanente. Tradução de Regina Belluzzo. IFLA, 2007.
DECLARAÇÃO de Maceió sobre a Competência em Informação. http://www.cfb.org.br/UserFiles/File/Declaracao%20de%20Maceio%20sobre%20Competencia%20em%20Informacao.pdf.
WEBB J.; POWIS, C. Teaching information skills: theory and practice. London : Facet Publishing, 2004
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